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Peter Paul Rubens
Telas de Peter Paul Rubens
Peter Paul Rubens nasceu em Siegen, 28 de Junho de 1577 foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Rubens recebeu uma educação humanista, estudando latim e literatura clássica. Aos quatorze, ele começou o seu aprendizado artístico com Tobias Verhaeght. Subsequentemente, ele estudou sob dois dos principais pintores da cidade na época, o artistas do final do período maneiristas Adam van Noort e Otto van Veen.
Começou com Adam van Noort, depois Tobias Verhaeght e finalmente Otto van Veen, que exerceu sobre ele a maior influência. Foi Van Veen que fez nascer em Rubens uma grande admiração pela Itália e pela cultura latina clássica. Isso marcou toda a sua obra e o fez servir aos reinos latinos católicos mesmo sendo germânico filho de pai protestante.
Em 1600, Rubens viajou para a Itália. Ele parou primeiro em Veneza, onde ele viu as pinturas de Ticiano, Veronese e Tintoretto, antes de assentar em Mântua, na corte do duque Vincenzo I Gonzaga. As cores e as composições de Veronese e Tintoretto tiveram um efeito imediato sobre as pinturas de Rubens e seu estilo posterior, mais maduro, foi profundamente influenciado por Ticiano. Com o apoio financeiro do duque, Rubens viajou a Roma passando por Florença em 1601. Lá, ele estudou grego clássico e a arte romana, copiando obras dos mestres italianos. A escultura helenística “Laocoonte e seus filhos” teve uma influência especial sobre ele, assim como a arte de Michelangelo, Rafael e Leonardo da Vinci.
Em 1610, Rubens se mudou para uma casa e um estúdio novo, projetados por ele. Agora, o Museu Rubenshuis, a villa de influência italiana no centro de Antuérpia acomodava o seu estúdio, onde ele e seus aprendizes fizeram a maior parte de suas obras, além de sua coleção de arte pessoal e uma biblioteca, ambas entre as maiores de Antuérpia. Durante este período, ele ampliou o estúdio com a ajuda de diversos estudantes e assistentes, o mais famoso deles fora o jovem Anthony van Dyck, que logo se tornaria o mais famoso retratista flamengo e um colaborador frequente de Rubens. Ele também colaborava frequentemente com muitos especialistas ativos na cidade, incluindo o pintor de animais Frans Snyders, que contribuiu com a águia em seu “Prometeu acorrentado” (1611–12. Philadelphia Museum of Art), e com o seu grande amigo, o pintor de flores Jan Bruegel, o Velho.
Peças de altar, como a “O Erguimento da Cruz” (1610) e “A Descida da Cruz” (1611-1614) para a Catedral de Nossa Senhora foram particularmente importantes para estabelecer Rubens como o mais importante pintor nos Flandres após a sua volta. O “O Erguimento da Cruz”, por exemplo, demonstra a síntese que Rubens fez da “Crucificação” de Tintoretto para a Scuola Grande di San Rocco, em Veneza, as figuras dinâmicas de Michelangelo e o seu estilo pessoal. Esta pintura é geralmente lembrada como um grande exemplo da arte religiosa barroca.
Rubens fez uso de gravuras e de capas de livros, especialmente para o seu amigo Balthasar Moretus, o proprietário da grande Editora Plantin-Moretus, para espalhar a sua fama por toda a Europa durante a sua carreira.
Em 1621, a rainha-mãe da França, Maria de Médici, encomendou a Rubens dois grandes ciclos alegóricos celebrando a sua vida e a de seu recém-finado marido, Henrique IV para o Palácio do Luxemburgo, em Paris. O desde então chamado “Ciclo de Maria de Médici” (atualmente no Louvre) foi instalado em 1625 e, embora ele tenha começado o trabalho no segundo ciclo, jamais teve tempo de terminá-lo.
A última década de Rubens se passou em Antuérpia ou nas redondezas. Obras grandes para compradores estrangeiros ainda o ocupavam, como as pinturas para o teto da Salão de Banquetes do Palácio de Whitehall, de Inigo Jones, mas ele também explorou algumas possibilidades artísticas mais pessoais.
Rubens morreu de gota em 30 de maio de 1640 e foi enterrado na Igreja de São Tiago em Antuérpia. Ele deixou oito filhos, sendo que o caçula nasceu oito meses após a sua morte.Fonte: Wikipedia
Plano de fundo - Pablo Picasso
"Duas mulheres correndo na praia" - 1922
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