Plano de fundo - Pablo Picasso
   "Duas mulheres correndo na praia" - 1922
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  • Pierre-Auguste Renoir

    Tela de Pierre-Auguste Renoir
    Tela de Pierre-Auguste Renoir
    Tela de Pierre-Auguste Renoir

    Telas de Pierre-Auguste Renoir


    Pierre-Auguste Renoir nasceu em Limoges, 25 de fevereiro de 1841 foi um pintor francês impressionista.

    Renoir estudou até os 13 anos, depois começou a trabalhar em uma fábrica de porcelana dos Irmãos Lévy onde pintava buquês e flores em artigos de porcelana. Ficou na fábrica até os 17 anos e depois foi trabalhar para M. Gilbert pintando temas religiosos vendidos a missionários e pintou em leques e tecidos que eram mais bem remunerados na época e que lhe permitiu juntar algumas economias.

    Em 1862, após juntar dinheiro com seu trabalho, Renoir realiza seu sonho: aos 21 anos muda-se para Paris e entra para a École des Beaux-Arts de Paris. Entrou também para o ateliê de Charles Gleyre. Assistindo às aulas no ateliê, além de aperfeiçoar a sua técnica, conquistou a amizade de Alfred Sisley, Monet e Bazille, com quem compartilhou dias de muita conversa e teorização em Paris e de árduo trabalho em Argenteuil, pintando ao ar livre.

    Em 1863 Renoir abandonou a École des Beaux-Arts e passou a pintar ao ar livre em Fontainebleau. A sua primeira obra “A Esmeralda” entrou para o Salão em 1864, com ela Renoir conseguiu um certo sucesso. Porém após a exposição, Renoir destruiu-a. Em 1865 Renoir e seus amigos tornaram-se próximos de Monet.

    Entre 1870 e 1883, Renoir entra em seu período impressionista. Pinta várias paisagens mas suas obras são mais caracterizadas ao retratar a vida social urbana.

    No salão de 1872, expôs a tela “Mulheres parisienses vestidas como Argelinas” no Salão Oficial o que lhe conferiu grande sucesso. No ano seguinte, Renoir alugaria um apartamento em Montmartre onde pintou duas obras famosas: “O camarote” e “A bailarina”. Em 1873, junto aos seus amigos impressionistas, Renoir expôs suas obras em um salão alternativo ao Salão Oficial de Paris que foi um fracasso. Neste salão alternativo, Renoir vendeu seu quadro “O camarote” por 425 francos.

    Em 1875 Renoir vendeu “O passeio” por 1.200 francos. Com o dinheiro ele pode alugar um prédio maior em Montmartre onde ele pintou várias obras. Em 1876 Renoir pintou várias obras famosas: “Nu ao sol”, “O balanço” e “Le moulin de la galette”. A obra “Le moulin de la galette” foi exposto no terceiro salão alternativo dos impressionistas e trouxe-lhe grande reputação.

    Em 1881, Renoir passaria a buscar novas inspirações. Primeiro foi à Argélia depois à Itália. Na Itália, Renoir conheceu os grandes centros: Milão, Roma, Veneza, Nápoles. O que mais lhe impressionou na viagem foi ver de perto as obras de Rafael.

    A viagem foi uma inspiração para buscar mais consistência em sua obra tentou tornar-se um artista em grande estilo renascentista. As figuras de suas obras tornaram-se mais imponentes e formais, e muitas vezes abordou temas da mitologia clássica. O contorno de seus personagens tornaram-se mais precisos, formas desenhadas com mais rigor e cores mais frias.

    Além de Rafael, Renoir foi influenciado pela obra de Ingres, pintor neoclássico, que admirava e defendia em debates com os amigos impressionistas.

    Este novo período em sua arte, de 1883 a 1887, ficou conhecido como período seco. Nesta nova fase não houve mais espaço para pintura ao ar livre.

    Renoir começaria a realizar estudos do qual surgiria uma de suas grandes obras: “As grandes banhistas”, que só ficou pronta em 1887.

    Chamada pelo pintor de período iridescente, a partir de 1889 Renoir mudaria novamente de estilo. Era uma fase de recuperação da liberdade da juventude. Em 1890 pintou “Duas meninas colhendo flores” e “No prado”. Passou também a pintar muitos nus e retratos (ainda uma das maiores fontes econômicas do pintor).

    Em 1903 Renoir, ao piorar da artrite, mudou-se para Cagnes. Sentindo cada vez mais dificuldades para segurar os pincéis e acabou tendo que amarrá-los às mãos. Começou também a esculpir, na esperança de poder expressar seu espírito criativo através da modelagem, mas até para isso ele precisou de ajuda, que veio na forma de dois jovens artistas, Richard Gieino e Louis Morel, que trabalhavam segundo suas instruções.

    Apesar das graves limitações físicas, Renoir continuou trabalhando até o último dia de sua vida. Em 1908 pintou sua versão para “O julgamento de Paris”.

    Renoir em 1919 faleceu aos 78 anos. Foi sepultado no Essoyes Cimetière, Essoyes, Champanha-Ardenas na França.

    Fonte: Wikipedia