Plano de fundo - Pablo Picasso
   "Duas mulheres correndo na praia" - 1922
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  • Diego Velázquez

    Tela de Diego Velázquez
    Tela de Diego Velázquez
    Tela de Diego Velázquez

    Telas de Diego Velázquez


    Diego Rodrigues da Silva y Velázquez nasceu em Sevilha, 6 de Junho de 1599 foi um pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha. Era um artista individualista do período barroco contemporâneo, importante como um retratista.

    Em 1609, sua família percebeu sua vocação e, ainda jovem, Velázquez foi levado para estudar com Francisco Herrera, o Velho, prestigioso pintor sevilhano naturalista apaixonado pela arte de Caravaggio. Em dezembro do mesmo ano, entrou como aprendiz no estúdio de Francisco Pacheco e, em 1611, o pai assinou, em seu nome, um contrato de aprendizado por seis anos (que acabou em 1617) com Pacheco, após o que seria submetido a exame, constituído por uma prova teórica e uma prova prática de pintura a óleo.

    Em Sevilha, a comunidade artística era regida por uma espécie de confraria. A corporação de São Lucas era controlada por Pacheco e Juan de Uceda. Depois de passar pelos exames, Velázquez precisava jurar fidelidade aos estatutos da organização. Só então teria o direito de praticar a arte.

    No ano de 1617 cria a sua própria oficina de trabalho em Sevilha.

    Em seus primeiros trabalhos é possível notar contraste entre zonas escuras e zonas iluminadas por um único foco de luz, uma tentativa de ressaltar volumes e relevos. Esta técnica era característica do tenebrismo e tinha como principal artista Caravaggio, muito conhecido pelo seu sarcasmo. Um exemplo destacante deste período seria “Adoração dos Reis Magos (1619)”.

    Como um pintor de retratos inspirado no tenebrismo buscava mostrar os detalhes de cada modelo. Sendo que seu diferencial era não prender-se apenas ao cômico ou ao grotesco dos personagens, retratando todos respeitosamente e destacando a individualidade de cada um.

    A personalidade do seu mestre, Pacheco, tido como pintor medíocre, mas teórico interessante, forneceu uma sólida formação técnica a Velázquez e acesso a um meio que revelou-se valioso para a sua profissão. Pacheco encarregou Velázquez, em sua primeira viagem a Madrid, de encontrar Luís de Góngora, o poeta, e de fazer seu retrato. Durante a viagem, na companhia do poeta Francisco de Rioja, seu discípulo e servo - membro da academia sevilhana de Pacheco, foi apresentado a Gaspar de Guzmán conde-duque de Olivares, também sevilhano. A partir daí, Velázquez tem acesso às coleções reais.

    Em 1622 faz a sua primeira viagem para Madri. Em 1623 faz a sua segunda viagem com o propósito de retratar Felipe IV. Em 1623, um ano depois da morte de Rodrigo de Villandrano, um dos cinco pintores do rei, Felipe IV é nomea-o pintor oficial da corte por intermédio do ministro real, o conde Olivares, que se torna seu protetor.

    O resultado foi um retrato equestre do rei, o qual ficou maravilhado e concedeu na mesma hora a Velázquez o posto de pintor de câmara da corte real. Pena que o paradeiro desta obra seja desconhecido.

    Seu ingresso na corte foi o primeiro passo para cumprir seus objetivos dentro da pintura e de sua vida social. Tinha um recurso único que era a permissão de poder visitar sempre que quisesse o acervo real de obras-primas. No período de (1628-1629) conheceu o grande mestre do barroco Peter Paul Rubens, que também era membro da corte. Conhecer Rubens motivou Velázquez a pintar cenas mitológicas.

    Vai pela primeira vez a Itália em 1629, onde permanecerá um ano e meio e visitará os mais importantes centros culturais da Itália, descobrirá o colorido da escola veneziana e copiará e estudará, entre outros, Ticiano, Tintoretto e Veronese, foi a Nápoles encontrar-se com Ribera.

    Ao voltar de viagem, executou trabalhos religiosos e profanos, assim como retratos equestres do rei e do infante. Sucederam-se as obras-primas como Cavalo Branco, os retratos de bobos da corte e as efígies de Esopo e de Menippe.

    Em 1643, Velázquez foi levado para um cargo administrativo, devido à queda do conde-duque de Olivares. Isso criou um ponto alto na sua obra. Em 1647 ele foi encarregado de um projeto para modernizar o palácio de Alcázar de idade.

    De volta a Madrid em 1651, foi encarregado da decoração de todos os palácios reais, mas prosseguiu com seus trabalhos de pintura, embora em ritmo menos acelerado. São dessa época os retratos da rainha D. Mariana (1652-1653) e da infanta D. Maria Teresa (1652-1653), que mais tarde se tornaria rainha da França. Por volta de 1655, pintou o primeiro quadro na história da arte dedicado ao trabalho, “As fiandeiras” , que teve suas proporções definidas com base na observação de Velázquez das composições do teto da capela Sistina.

    Em 1660 Velásquez tinha o encargo da sua última e maior cerimônia - o casamento da Infanta D. Maria Teresa de Luís XIV de França. Este foi um dos trabalhos mais elaborados. Desgastado por esses trabalhos, Velásquez contraiu uma febre que lhe fez morrer a 6 de agosto em Madrid.

    Fonte: Wikipedia