Plano de fundo - Pablo Picasso
   "Duas mulheres correndo na praia" - 1922
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  • Vicent Van Gogh

    Tela de Vicent Van Gogh
    Tela de Vicent Van Gogh
    Tela de Vicent Van Gogh

    Telas de Vicent Van Gogh


    Vincent Willem van Gogh nasceu em Zundert, 30 de Março de 1853 foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.

    Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida.

    Aos 16 anos, por recomendação de seu tio, Vincent começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.

    No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.

    Em 1877 sua família mandou-o para Amsterdã, onde morou com seu tio Jan. Vincent preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário em uma comunidade pobre de mineiros.

    Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.

    Na Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte.

    Em 1885 ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: “Os Comedores de Batata”. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia.

    Com poucos recursos, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens. Foi nesta altura que entrou em contato com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.

    Em 1886, matriculou-se na École des Beaux-Arts de Antuérpia.

    Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernarde Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.

    Através de Theo, Van Gogh conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat.

    Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.

    A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebem tons mais claros. São desta época os quadros: “Mulher sentada no Café du Tambourin”, “A ponte Grande Jatte sobre o Sena”, “Quatro Girassóis”, “os Retratos de Père Tanguy”, entre outros.

    Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre. No ano seguinte, decide mudar-se de Paris.

    Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, frequentes. Para representar as relações abaladas entre os dois, Van Gogh pinta a “A Cadeira de Van Gogh” e a “A Cadeira de Gauguin”, ambas de dezembro de 1888.

    Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita.

    Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o “Auto-Retrato com a Orelha Cortada”. O episódio trágico convenceu Van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles

    O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas.

    Quatro semanas após seu retorno do hospital, Van Gogh apresenta sintomas de paranoia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.

    Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.

    Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro.

    Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia), Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito.

    Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo.

    Fonte: Wikipedia